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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Poema: " Falsidades" (Joserlene Brito)


Sabemos sempre quem nos fere,
mas nem sempre sabemos a quem ferimos,
Sabemos o que desejamos,
Mas nem sempre o que sentimos...

A vida pode mudar,
Tudo se modifica,
O amor pode chegar,
Quando a alegria não mais ficar.

As tristezas acontecem,
As lágrimas têm que caírem,
As lembranças permanecem,
A solidão começa,
Quando assim, todos irem...

Os momentos sozinhos,
Parecem que chegam com uma intensidade maior,
Quando estamos sozinhos,
Toda dor parece pior.

As dores são constantes,
A revolta também,
Sofro mais nos instantes
Em que me encontro sem ninguém.
Percebo o que está à minha volta,
E me sinto sozinha,
Sinto que o que me revolta,
É não ter o que antes eu tinha...

Todos me desprezam,
Alguns querem me mudar,
Mas não importa o que pensam,
Feliz é como eu quero estar...
A vida é curta e tento vivê-la...
Mas não consigo convencê-la
De que ela ainda pode melhorar.

Quero alguém que me ame,
Mas não irei conseguir,
Pois só encontro quem se aproveita,
Quem não gosta de mim!
tudo na vida acaba,
só minha tristeza não tem fim!

Há quem me engane e me faça sofrer,
mas há também alguém que me ame
e que bem queira me ver...

Pessoas são falsas,
mentem com frequência,
se aproveitam de inocentes,
ignoram nossa existência,
nos esquecem com facilidade,
nos convencem com uma falsa verdade,
uma mentira sem fim...

Pessoas oportunistas,
que aproveitam o tempo para fazer o mal,
são pessoas que enganam,
alguém que não sabe o que é
ser um pouco sentimental...

Aproveitar o tempo,
para fazer inutilidades,
o mundo atual é assim:
cheio de falsidades.

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