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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poema: "Sou eu" (Joserlene Brito)


Sou o que ninguém ver
O que ninguém conseguiu mudar
Eu sou os lugares por onde ando
Sou eu assim, sem lugar...

Eu sou como um cão abandonado
Que ando vagando pela vida
Sou eu, um ser largado
Que vive despercebida...

Assim sou eu!
Sou o que não dizem
Sou o que não aceitam
Sou o que não fiz
Sou o que rejeitam...

Sou aquela que vive jogada
Que anda pensando por aí
Sou a mesma largada
Que triste se encontra aqui...

Sou eu, a menina que anda sem rumo
A mulher que vive sem mundo
A humana que vive sem tudo...
Sou eu assim!
A criança que em todos vive
E que já morreu dentro de mim.

Sou aquela que vive sonhando
E que acordo com tristeza
Sou aquela que vive chorando
E que sempre rir com pureza...

Sou uma flor que não murchou
Mas que perdeu a sua essência
Sou eu, a árvore desmatada
Dura, forte e presente
Sou ela quando ausente
Sou a inocência pura
Sou fera desgarrada...
Sou o sorriso que a vida matou
Sou a ciência não estudada...


Sou eu, aquela que não tem canto
Que não tem lugar
Sou eu, o teu pranto
Sou eu, o teu vagar...
Sou eu, aquela que ainda sonha
Que tudo um dia irá mudar...


Sou aquela que compreende
E que nunca é compreendida
Sou aquela que lembra
E que nunca é lembrada
Sou aquela que não vive
Mesmo tendo vida
Sou aquela que nunca foi amada...

Sou o teu chorar de solidão
Sou o teu sorriso triste
Sou a tua mais pequena emoção
Sou você quando não existe...
Sou o cantar baixo de uma criança
Sou o correr lento de uma pressa
Sou a mais triste lembrança de uma infância
Sou a pouca fé de uma crença.

Sou eu, aquela que não possui nada
E que defende a própria opinião
Sou eu, aquela esquecida
Que perdeu a vida
Quando ganhou um coração.

Sou eu, aquela que nunca foi como você
E que jamais poderá ser...
Sou eu, os teus sonhos apagados
Serei você quando morrer!
Sou tuas lágrimas caídas
Sou tua tristeza repentina
Sou o fim rápido de tua vida
Eu sou tua impureza cristalina.


Sou tua recordação esquecida
Sou tua presença despercebida
Sou o teu caminhar...
Sou a tua alegria fingida
Serei sempre, o teu chorar!


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